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segunda-feira, 29 de abril de 2013

VERGONHA NO FUTEBOL AMADOR DO SUL DE SC - BRIGA E MUITA CONFUSÃO: O FUTEBOL EM SEGUNDO PLANO

BRIGA E MUITA CONFUSÃO: O FUTEBOL EM SEGUNDO PLANO

Textos: Redação - reportagem@atribunanet.com
Briga e muita confusão: o futebol em segundo plano

O esporte era futebol, mas quem viu achou que era UFC. No estádio São Defende, o jogo começou às 15h10min e só foi acabar por volta das 18h. No primeiro tempo, quando Edson Bugrão e Rudinei foram expulsos, ambos os times partiram para cima do árbitro Edésio Weber.

“Ele não pode ter feito isso. Mas o que é isso? Ele está de brincadeira. O nosso jogador que leva a porrada e a gente tem que ter um expulso. Eu nunca vi disso no futebol”, afirma, indignado, o técnico do Caravaggio, Maurílio Gralha. O arbitro, em alguns momentos, foi até agredidos e entrou dentro do vestiário. Weber, no momento, afirmou que só começaria o jogo, após a chegada da Polícia Militar.

“Enquanto não tiver segurança eu não começo”, frisa. Mas depois de convencimento, resolveu voltar a campo. Quando o jogo estava perto de começar, Gralha soube que tinha sido no expulso. Na reação, voou no pescoço do árbitro e, mais uma vez, o jogo, que nem havia recomeçado, foi interrompido. Mais dez minutos para acalmar os ânimos e reiniciar a partida, que ficou paralisada por aproximadamente meia hora.

Só ficou pior

O segundo tempo parecia mais tranquilo. Parecia. Durante a metade da etapa final, o bandeirinha levou uma garrafada e uma pedrada nas costas. E, de novo, o jogo foi interrompido. A partida que começou por volta das 15h, estava perto das 17h30min e ainda não havia acabado. No final do jogo, Foguinho fez o terceiro gol e o alambrado foi derrubado pela torcida do Caravaggio. O fotógrafo do Jornal A Tribuna, Lucas Colombo, foi ao local registrar os fatos. Chegando lá, uma pessoa pediu para ele bater fotos do momento e o árbitro pediu para essa pessoa se afastar. Irritado, o individuo desferiu um tapa no rosto de Weber.

Lá se foi a polícia para o gramado e, novamente, o jogo foi parado. Quando parecia não ter fim, rojões, por parte da torcida do Internacional de São Defende, estavam sendo atirados no gramado. Com o perigo de ocorrer algo pior, o técnico do Inter, Walter Ghislandi, pediu para encerrar o jogo.

“É melhor acabar logo, antes que fique pior. Perdemos e foi assim. Vamos acabar agora”, avisa. O juiz apitou e a festa foi do Caravaggio, que, pelo menos, não teve nada mais, a não ser comemorar e gritar “É campeão”.

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Um comentário:

Rafael Matos disse...

lamentável! o que acontece com os agressores? será que são banidos do esporte?