Motivado pelo pai, Waldir Lodetti, árbitro de futebol profissional nos anos 70 e 80, Eberval iniciou sua carreira em 1994, como assistente da LARM. Neste mesmo ano trabalhou na final do Campeonato Regional da primeira divisão na partida entre Meleiro e Mãe Luzia. Em 1995, entrou para o quadro de arbitragem da Federação Catarinense. E em 2003, já fazia parte dos assistentes da CBF. Para Lodetti, a despedida é triste, mas ainda pretende estar no meio da arbitragem. "A gente nunca espera por esta despedida, ainda mais quando a gente gosta muito do que faz. Por causa da arbitragem fiz muitas amizades e conheci várias cidades em todo o Brasil que jamais imaginaria conhecer. Ainda no próximo ano, pretendo fazer um curso para ocupar uma vaga de assessor na CBF para poder continuar atuando nesta área, ajudando os novos árbitros", declarou Eberval.
Para Ronan Marques da Rosa, árbitro da LARM, FCF e CBF, a arbitragem perde um dos melhores companheiros de profissão. "O Eberval, além de ser um ótimo assistente, é a pessoa mais bem quista em todo o estado por nós da arbitragem. Com certeza sentiremos muito a sua falta em reuniões e avaliações, principalmente por deixar o ambiente sempre alegre", afirmou Ronan. O que deixa o Eberval feliz nesta despedida é o palco do último jogo. "Ainda bem que vou encerrar em um estádio de Copa do Mundo, era isso o que eu mais queria neste adeus". destacou Eberval.
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