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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Brusque vence Avaí e deixa lanterna do Catarinense para o Leão da Ilha

O Avaí tentou começar a construir a vitória na escalação, dessa vez com Marquinhos entre os titulares, após ficar no banco na última rodada. O Leão da Ilha, porém, tinha uma ausência, o meia-atacante Luciano, que foi para o Corinthians; Roberto entrou e estreou, já com a obrigação de fazer os gols para uma vitória na Ressacada. Ele não fez. Aliás, ninguém fez para o Avaí, que caiu em casa para o Brusque por 2 a 0 e virou o novo lanterna do Catarinense 2014, lugar antes ocupado pelo próprio time do técnico Pingo. Ao final, gritos de 'olé' de forma irônica e vaias...
Depois de não marcar gol no último jogo, o Brusque foi às redes na primeira meia hora de bola rolando na Ressacada, com o atacante Ricardo Lobo abrindo o placar, de pênalti. O Avaí teve chance igual, da marca fatal, mas Cleber Santana desperdiçou, no começo da etapa final. Pouco depois, Kiko, aos 16 minutos, fez o segundo do time do Vale do Itajaí.
No final de semana, os dois times voltam a campo, ambos no domingo. No Sesi, em Blumenau, o Brusque, agora com sete pontos, tem o Metropolitano pela frente, às 16h. Já o Avaí, lanterna, com quatro na classificação, tem o clássico da capital, contra o Figueirense, no Estádio Orlando Scarpelli, às 18h30m.
Roberto Avaí x Brusque (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)Roberto estreou pelo Avaí, mas passou em branco contra o Brusque de Cleyton, que fez 2 a 0 (Foto: Jamira Furlani/Avaí)

Pênalti dado: visitantes 1 a 0
Apesar de ter uma formação mais comedida, com três volantes, foi o Brusque o primeiro time a assustar. Em cinco minutos, Ricardo Lobo tentou para os visitantes, que ia bem na saída de bola com o veterano Serginho. Mesmo com jogadores mais habilidosos, o Avaí esbarrava na marcação brusquense. Com Tinga, Marquinhos e Cleber Santana, o lateral-direito Bocão se juntava ao ataque, por várias vezes levando perigo ao gol de Wanderson. O camisa 1 do Brusque teve mais trabalho aos 23, após lançamento de Marquinhos e finalização do estreante Roberto.
Pressionado por uma vitória, já pensando no clássico de domingo contra o Figueira, no Scarpelli, o Leão da Ilha tentava, tentava e continuava a esbarrar na zaga adversária. O Brusque, por sua vez, se via tranquilo, tentando quando dava. E aos 30 minutos deu, e muito certo. Após rebatida da zaga avaiana, Eydison ficou com a sobra, invadiu a área e foi derrubado por Bocão. Ricardo Lobo foi para a cobrança e abriu o placar para o Brusque, instantes mais tarde de reclamação do Avaí de penalidade em cima de Roberto. Na etapa inicial, para sofrimento da torcida azurra, em menos de dois minutos Cleber Santana acertou a trave e Betinho perdeu de cabeça, livre...
Cleber Santana Avaí x Brusque (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)Cleber Santana Avaí x Brusque (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
Avaí perde pênalti e Brusque 'mata' o jogo
Se no primeiro tempo os jogadores do Avaí reclamaram de pênalti não marcado em cima de Roberto, na etapa final quem reclamou foram os torcedores avaianos, que no primeiro momento vibraram, aí sim, com o pênalti dado em Roberto. Mas depois, os mesmos que abriram o sorriso com a chance de uma possível reação, fecharam a cara ao verem Wanderson pegar a cobrança batida por Cleber Santana, a segunda penalidade perdida pelo Leão da Ilha no Catarinense. A partir daí, o desespero passou a tomar conta. Bruno Maia, zagueiro, tentou, mas foi vaiado ao tentar de fora, e ainda mais depois quando foi substituído para a entrada do lateral Pará.
Mais tarde, as vaias ganhariam em proporção, culpa de Kiko. Até então titular no Brusque, o atacante entrou no lugar de Ricardo Lobo, autor do primeiro gol do time do Vale, aumentando o placar contra e o sofrimento avaiano. Aos 16 minutos, Tarcísio encontrou Aldair, que livre na área rolou para Kiko, sem o goleiro Diego para atrapalhar, fazer o segundo dos visitantes. A dor do Avaí podia ter diminuído aos 22, quando Bocão achou Marquinhos, que mandou para cima, de frente à meta. Foi a última chance do time da casa, que sucumbiu diante de um Brusque bem arrumado, seguro em campo. Mais uma vez, uma partida na Ressacada acabou com a torcida da casa protestando, com vaias e gritos irônicos de 'olé' para os visitantes. A crise azurra aumenta.

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