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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Benítez morreu já como um dos maiores da história do Equador

Christian Benítez vivia o auge da carreira. Melhor jogador do último Campeonato Mexicano, recém-transferido para um clube qatariano onde ganharia uma fortuna e destaque da seleção equatoriana prestes a se classificar à Copa do Mundo de 2014. Uma trajetória interrompida nesta segunda-feira, de maneira fatal. Segundo seus familiares, o atacante de 27 anos faleceu após sofrer uma parada cardiorrespiratória, encaminhado ao hospital depois de se queixar por uma forte dor de estômago.

O futuro parecia reservar algumas glórias a Benítez, impulsionadas pela excelente fase. Depois de pintar como prodígio na Copa de 2006, o centroavante protagonizava a boa campanha do Equador nas Eliminatórias. Se o time ocupava a terceira posição na classificação, devia muito ao goleador, autor de quatro tentos na campanha, todos anotados em vitórias de La Tri. Com 24 gols pela equipe nacional, caminhava a passos largos para se tornar o maior artilheiro da história da seleção, apenas sete gols atrás de Agustín Delgado.
Chucho Benítez comemora seu último gol pela seleção equatoriana (AP Photo/Dolores Ochoa)Mais do que isso, Benítez já estava na galeria dos maiores ídolos da história do América. Foram apenas duas temporadas na capital mexicana, o suficiente para se consagrar com as Águilas. Artilheiro das últimas três edições do Campeonato Mexicano, ganhara de maneira épica o Clausura 2013, na final contra o Cruz Azul que contou com um gol do goleiro Moisés Muñoz.
A venda ao El Jaish, por € 11,7 milhões, era o reconhecimento por esse ótimo momento. Revelado pelo El Nacional e destaque do Santos Laguna em sua primeira passagem pelo México, já tinha ganho uma chance na Europa, mas não vingou no Birmingham. A ida ao Oriente Médio significava a garantia financeira de um futuro confortável, contratado como grande astro da equipe qatariana.
Talvez Benítez nunca atingisse o reconhecimento na Europa. Pouco importava. Chucho era ídolo de toda uma nação e estava próximo de garantir mais uma vez o sonho de disputar a Copa do Mundo.  Com sua morte, os equatorianos perdem parte das esperanças por um papel digno no Mundial, mas ganham forças para honrar a memória de seu artilheiro
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