Após expulsar dois do time da casa, contra o Marcílio Dias, Edson da Silva
marca outro pênalti e gera revolta, com invasão de campo; caso vai ao TJD
Brusque e Marcílio Dias faziam um bom jogo, pela 3ª rodada do quadrangular final da Divisão Especial do Campeonato Catarinense. Faziam. Porque aos 36 minutos do segundo tempo, o árbitro da partida, Edson da Silva, decidiu por interromper o jogo, após invasão de campo de torcedores e dirigentes do Brusque, que batia o Marcílio por 2 a 1, no clássico do Vale do Itajaí.
A revolta de todos do time da casa teve início ainda antes do lance polêmico. Após gols de Eydison e Neguete, para o Brusque, e Tardelli, para o Marcílio, em pênalti também reclamado, o Brusque perdeu Serginho e João Paulo, expulsos por reclamação, até ter outro pênalti marcado contra. Foi o estopim para a confusão: o goleiro da casa, Fabão, se recusou a defender a cobrança, torcida e dirigentes invadiram o gramado, até o principal patrocinador e o presidente do clube entrarem em ação, pedindo para o time se retirar do campo e ir para o vestiário.
Com esse cenário, já com policiais militares no gramado, o árbitro Edson da Silva acabou a partida naquele instante, aos 36 minutos da etapa final. O delegado da partida, Ricardo Tomas Moreira, irá encaminhar o caso ao Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) com base no relatório que o juiz fizer. Curiosamente, os dois times voltam a se encontrar na quarta-feira, dia 18, pela rodada de abertura do returno do quadrangular final da Especial.
No sábado, na outra partida da rodada, o Atlético Tubarão, em casa, venceu o Concórdia por 3 a 1, com dois gols de Alex Goiano e outro de Giba. Danilo Goiano descontou para o Galo do Oeste. Na próxima rodada, as duas equipes se enfrentam novamente, mas com o mando de campo invertido, para o início do returno, no estádio Domingos Machado de Lima.
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